Janeiro já é o 19º mês seguido
de retração das vendas do setor, que encerrou 2016 com perda acumulada de 9,7%
O IBGE divulgou na manhã desta
quinta-feira, 30, os dados relativos às vendas do comércio varejista em todo o
país no mês de janeiro. No Rio Grande do Norte, o chamado Varejo Ampliado (que
inclui os segmentos de veículos e materiais de construção), amargou o 19º mês
seguido de quedas, com uma retração de 8,8% em relação a janeiro de 2016,
quando as vendas já haviam registrado uma queda de 12,4% sobre o mesmo mês de
2015. O início de ano desanimador se soma ao desalento já verificado com a queda
de acumulada 9,7% em todo o ano passado, o que representou perdas de cerca de
R$ 1,9 bilhão para as lojas do varejo norte-riograndense.
A retração potiguar foi bem
maior que a média nacional (que ficou em 4,8%) e a terceira mais alta do
Nordeste – menor apenas que as quedas verificadas no Piauí (-13,7%) e em
Sergipe (-10,5%).
Os segmentos que registraram
as maiores perdas nas vendas no ano foram os de Livros, jornais, revistas e
papelaria, com -17%; Combustíveis e Lubrifiantes (-9%); e Hipermercados e
Supermercados (-9%). Todos os segmentos registraram queda.
“São números preocupantes,
particularmente preocupantes. Primeiro porque esta queda se dá sobre uma base
de comparação já muito baixa, que foi a retração acima de 12% registrada em
janeiro de 2016. Segundo porque o segmento que teve maior retração é aquele que
vive em janeiro um dos seus melhores momentos do ano, que é o de livros e
papelaria. Isto mostra que, de fato, o consumidor começou o ano com o pé no
freio e cortando na carne. Infelizmente, os números de janeiro foram muito
desanimadores. Resta-nos esperar fevereiro e, sobretudo, março, para vermos se
as primeiras medidas de estímulo à economia já começam a impactar positivamente
nos números”, o afirma o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.
Fecomércio RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente