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sábado, 25 de março de 2017

Servidor que atirou em procurador e promotor no RN se entrega à polícia

Guilherme Wanderley Lopes da Silva, de 44 anos, é procurado pela polícia (Foto: MP/Divulgação) 
O servidor do Ministério Público Guilherme Wanderley Lopes da Silva se entregou à Polícia, na manhã deste sábado (25).  Ele estava sendo procurado desde o final da manhã desta sexta-feira (24), quando atirou contra procurador-geral de Justiça adjunto, Jovino Sobrinho, e o promotor público Wendell Beetoven.

De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Militar, Guilherme se entregou no  Quartel do Comando Geral da Polícia Militar. 

Guilherme Lopes entrou armado em uma reunião onde estava o procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, e seus auxiliares, na manhã desta sexta-feira. De acordo com relato de Rinaldo, "Guilherme se aproximou, colocou dois papéis na minha mesa e disse: 'Isso é uma recompensa por tudo o que vocês fizeram'. Em seguida, ele puxou a arma e a tirou do coldre. Gritei para todos que ele estava armado e houve uma correria. Ele apontou o revólver em minha direção e atirou, mas errou".
Tiro efetuado por Guilherme Lopes atingiu porta do procurador-geral de Justiça (Foto: Fred Carvalho/G1)

O servidor, porém, conseguiu atingir o promotor Wendell Beetoven com um tiro nas costas e, em seguida, já em outra sala, efetuou dois disparos contra o procurador-geral de Justiça adjunto, Jovino Sobrinho.

Após o atentado para sair das salas dos membros do MP cruzando com os seguranças, Guilherme gritava que havia um homem atirando atrás. "Mesmo assim, houve troca de tiros no estacionamento. Depois, ele escapou", disse o procurador-geral.

Rinaldo Reis disse ainda que não há na ficha funcional de Guilherme Lopes, até então, nada que desabonasse a conduta profissional dele. "Não tenho a menor ideia do que tenha motivado o servidor a atentar contra nossas vidas. Ele é concursado, servidor efetivo e ainda exerce cargo comissionado no Ministério Púbico. Nunca houve constrangimento na parte administrativa, nunca houve processo disciplinar, nunca foi afastado das funções dele, não há registro de qualquer afastamento por problema psíquico. Era um servidor considerado por todos como normal".

No Diário Oficial deste sábado (25), foi publicada a exoneração de Guilherme "das funções do cargo de provimento em comissão de assessor jurídico ministerial dos serviços auxiliares de apoio administrativo do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte, com efeitos a partir do dia 24". 

G1RN

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