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Guilherme Wanderley Lopes da
Silva, de 44 anos, é procurado pela polícia (Foto: MP/Divulgação)
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O servidor do Ministério
Público Guilherme Wanderley Lopes da Silva se entregou à Polícia, na manhã
deste sábado (25). Ele estava sendo
procurado desde o final da manhã desta sexta-feira (24), quando atirou contra procurador-geral
de Justiça adjunto, Jovino Sobrinho, e o promotor público Wendell Beetoven.
De acordo com a assessoria de
comunicação da Polícia Militar, Guilherme se entregou no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar.
Guilherme Lopes entrou armado
em uma reunião onde estava o procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, e seus
auxiliares, na manhã desta sexta-feira. De acordo com relato de Rinaldo,
"Guilherme se aproximou, colocou dois papéis na minha mesa e disse: 'Isso
é uma recompensa por tudo o que vocês fizeram'. Em seguida, ele puxou a arma e
a tirou do coldre. Gritei para todos que ele estava armado e houve uma
correria. Ele apontou o revólver em minha direção e atirou, mas errou".
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Tiro efetuado por Guilherme
Lopes atingiu porta do procurador-geral de Justiça (Foto: Fred Carvalho/G1)
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O servidor, porém, conseguiu
atingir o promotor Wendell Beetoven com um tiro nas costas e, em seguida, já em
outra sala, efetuou dois disparos contra o procurador-geral de Justiça adjunto,
Jovino Sobrinho.
Após o atentado para sair das
salas dos membros do MP cruzando com os seguranças, Guilherme gritava que havia
um homem atirando atrás. "Mesmo assim, houve troca de tiros no
estacionamento. Depois, ele escapou", disse o procurador-geral.
Rinaldo Reis disse ainda que
não há na ficha funcional de Guilherme Lopes, até então, nada que desabonasse a
conduta profissional dele. "Não tenho a menor ideia do que tenha motivado
o servidor a atentar contra nossas vidas. Ele é concursado, servidor efetivo e
ainda exerce cargo comissionado no Ministério Púbico. Nunca houve
constrangimento na parte administrativa, nunca houve processo disciplinar,
nunca foi afastado das funções dele, não há registro de qualquer afastamento
por problema psíquico. Era um servidor considerado por todos como normal".
No Diário Oficial deste sábado
(25), foi publicada a exoneração de Guilherme "das funções do cargo de
provimento em comissão de assessor jurídico ministerial dos serviços auxiliares
de apoio administrativo do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte,
com efeitos a partir do dia 24".
G1RN
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