O Ministério da Justiça e
Segurança Pública prorrogou nesta sexta-feira (24), por meio de decreto
publicado no Diário Oficial da União (veja AQUI), a presença de agentes
penitenciários federais no Rio Grande do Norte por mais 30 dias.
Um mês do Massacre de Alcaçuz
Atualmente, 112 homens compões
a Força Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) – ação que vem sendo
realizada no presídio de Alcaçuz desde o fim das rebeliões de janeiro. Na
ocasião, pelo menos 26 presos foram mortos. O episódio ficou conhecido como
‘Massacre de Alcaçuz’ – o mais violento da história do sistema carcerário
potiguar.
A publicação autoriza os
agentes a exercerem atividades e serviços de guarda, vigilância e custódia de
presos, especificamente na Penitenciária Estadual de Alcaçuz. O presídio, o
maior do Rio Grande do Norte, fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal.
Ainda de acordo com o decreto,
o número de profissionais disponibilizado pelo Ministério da Justiça e
Segurança Pública obedece ao planejamento definido pelos entes envolvidos na
operação.
Operação Fênix
Nesta quinta (23), os agentes
da FTIP concluíram a chamada ‘Operação Fênix’ (veja vídeo acima). Durante
quatro dias foram feitas revistas dentro dos três pavilhões de Alcaçuz.
Resultado: foram encontrados e apreendidos cerca de 800 facas, aproximadamente
200 aparelhos celulares, dois revólveres, munições, chips de telefone,
pendrives, cartões de memória, carregadores e drogas, como maconha, cocaína e
crack.
G1RN
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