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Botijão de gás poderá ficar
mais caro após retirada de subsídios dados pela Petrobras. (Foto: Vanessa
Martins/G1)
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A Petrobras informou nesta
terça-feira (1º) que alterou os contratos de fornecimento de GLP (Gás
Liquefeito de Petróleo), conhecido como gás de cozinha. Segundo a estatal,
alguns subsídios dados às distribuidoras foram reduzidos, o que poderá elevar o
preço do botijão. Hoje, os preços são livres.
Caberá às distribuidoras e
revendedoras decidir se absorverão o possível aumento causado pelo fim dos
incentivos ou se repassarão o custo aos consumidores, de acordo com a
petroleira.
O Sindicato Nacional das
Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou por
meio de nota que desconhece eventuais impactos nos custos das suas associadas
ou mesmo em suas políticas de preços. Por isso, considera cedo e irresponsável
falar em impacto no varejo, já que o preço do GLP é livre, não sujeito a
tabelamentos, cabendo ao consumidor final pesquisar o melhor serviço e preço
(veja a nota na íntegra ao final da reportagem).
Questionada sobre a medida se
traduzir em um corte de despesas, a Petrobras disse que alterou os contratos de
fornecimento para "melhor refletir custos de logística que tipicamente
deveriam por elas ser cobertos, mas que eram suportados pela companhia".
Apesar de reiterar que não fez
qualquer mudança na tabela de preços do botijão, a Petrobras estimou que o
impacto sobre os preços do botijão de 13 kg - referência para uso residencial -
é de R$ 0,20 por unidade, na média do país.
"Isso representa 0,36% no
preço de um botijão que custe R$ 55, por exemplo. De acordo com cálculos
internos, o impacto máximo, desconsiderando a média nacional, não ultrapassará
R$ 0,70 por botijão em nenhum ponto do país."
Veja a nota do Sindigás:
"É fato que a Petrobras
notificou as empresas distribuidoras de Gás LP, por meio do seu canal cliente,
sobre novos preços que deverão ser praticados já no dia 1º de novembro de 2016.
Assim, concebemos que a causa do possível aumento deve ter relação com os novos
contratos da Petrobras.
Destacamos que o Sindigás
desconhece os eventuais impactos desses novos contratos nos custos das suas
associadas, ou mesmo em suas políticas de preços. Por essa razão, entendemos
que é cedo e irresponsável afirmar que haja real impacto no varejo, lembrando
que o preço do GLP é livre, não sujeito a tabelamentos, cabendo ao consumidor
final pesquisar o melhor serviço, não necessariamente, somente, o melhor
preço".
G1
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