Deu no G1
Para alguns estudiosos, a
intenção de Bento XVI pode ter sido dar fim a uma guerra interna que culminou
com a divulgação de documentos secretos do papa, roubados pelo ex-mordomo,
Paolo Gabriele.
Ontem, terça-feira (12), o
Vaticano deu mais detalhes sobre o futuro de Bento XVI, depois que deixar o
cargo. Especialistas discutem os motivos que levaram o papa a renunciar.
Bento XVI começa a viver em
reclusão os seus últimos dias de papa em atividade. Depois de aposentado,
pretende ser o mais discreto possível e não vai interferir no governo do
sucessor,
afirmou o assessor da
Secretaria de Estado, Greg Burke.
Embora seja o chefe do colégio
Cardinalício, não vai participar do próximo conclave.
O papa Ratzinger vai morar em
um mosteiro de freiras de clausura, no Vaticano numa ala separada. A decisão
provoca muitas consultas, até como Bento XVI deverá ser chamado depois do seu
adeus.
Além do irmão, eram poucos os
que sabiam da decisão extrema: o secretário particular, padre Georg; o
camerlengo, Tarciso Bertone, que assume o governo da igreja na ausência de um
papa, e o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, que teria recebido a
notícia há uma semana.
O que muitos se perguntam é o
que pode estar por trás da decisão. O porta-voz afirmou que, apesar do segredo
em torno do marcapasso, o papa não tem nenhum problema grave de saúde. A saúde
frágil nunca foi empecilho para os papas, que no sofrimento adquirem mais
carisma.
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Em 2010, numa entrevista ao jornalista
alemão Peter Seewald, publicada no livro “A Luz do Mundo”, Bento XVI afirmou
que um papa tem o dever de renunciar´, se não tiver condições físicas, mentais
e espirituais de desempenhar o cargo. Antes, havia defendido o conceito em
outro livro do mesmo jornalista, “O sal da terra”.
Outro indício que na época não
despertou a atenção aconteceu na visita à região de l'aquila, atingida por um
terremoto, em 2009. Num momento registrado pelo jornal oficial da Santa Sé, o
Osservatore Romano, Bento XVI visitou o túmulo de Celestino V - o papa que há
quase oito séculos criou a lei que permite a renúncia.
No ano seguinte, fez orações
na catedral de Sulmona, que guarda as relíquias de Celestino.
Para alguns estudiosos, a
intenção de Bento XVI pode ter sido por fim a uma guerra interna, que culminou
com a divulgação de documentos secretos do papa, roubados pelo ex-mordomo,
Paolo Gabriele.
O papa humilhado ficou entre
duas supostas facções da cúria, uma que apoiava o secretário de estado, Tarciso
Bertone, e outra que queria a sua demissão. Essas são suposições que só a
história poderá confirmar, no futuro, se são verdadeiras.
O papa se esforçará para
convencer a todos que sua decisão foi apenas humana. Para a maior parte dos
bispos, a sua atitude foi uma grande demonstração de humildade e desapego do
poder.
mais tu é babão mermo seu carlo bosta so bota o q agrada xoxo filho da puta dexe de corno os catolicos vão dar uma surra em vccorno
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