Os servidores do ITEP
retomaram suas atividades, na manhã desta sexta-feira (6), após uma paralisação
de 48 horas. A categoria fez a mobilização após as negociações com o Governo do
Estado, sobre o Estatuto, terem travado. No entanto, uma nova reunião entre o
SINPOL-RN e o Gabinete Civil foi realizada, no final da tarde desta
quinta-feira (5).
A categoria estava acampada em
frente à Governadoria e a Diretoria do SINPOL-RN foi convidada para a reunião.
Os representantes do Sindicato informaram que os servidores não concordavam com
a minuta que havia sido apresentada pela Consultoria Geral, pois ela não
contemplava a maioria dos trabalhadores, beneficiando apenas um grupo de
aproximadamente 30 pessoas.
“Ao longo desses 11 meses de
negociação, o Governo do Estado nos apresentou três minutas, todas praticamente
iguais, trazendo grandes prejuízos para os servidores, pois pela proposta eles
seriam excluídos, o que não é moral e nem justo com aqueles que ao longo dos
anos deram a vida para manter o funcionamento do ITEP”, disse Paulo César de
Macedo, presidente do SINPOL-RN.
Na reunião desta quinta-feira,
estavam presente a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, o
vice-governador, Fábio Dantas, e o consultor-geral adjunto, Maurício Fontes,
que havia preparado a última minuta.
Diante do impasse, o vice-governador
e a própria chefe do Gabinete reconheceram que não seria justo a exclusão dos
servidores no Estatuto. Com isso, ficou acordado que, na próxima terça-feira
(10), haverá uma reunião entre o consultor-geral adjunto, o SINPOL-RN e a
direção do ITEP, para que seja feito uma análise dos pontos divergentes entre
as partes.
“O que for questão jurídica,
será definido por esse grupo e as questões políticas serão resolvidas por mim e
pelo governador”, disse Tatiana Mendes Cunha. Além da reunião da terça-feira,
outra já foi marcada para a sexta-feira, dia 13, na qual se deverá ter a
conclusão da minuta.
“A categoria espera que até o
dia 20 essa minuta esteja pronta e seja enviada para a Assembleia Legislativa,
pois já há uma deliberação de que se isso não acontecer, os servidores poderão
deflagrar greve por tempo indeterminado”, completa Paulo César de Macedo.
SINPOL-RN
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