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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Cunha adia instalação da comissão do impeachment

Eduardo Cunha chega à Câmara dos Deputados - Ailton de Freitas / Agência O Globo
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adiou para o início da tarde de amanhã, terça-feira, a formação da comissão especial que irá analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O adiamento fará com que a instalação da comissão ocorra perto do horário previsto para que a sessão do Conselho de Ética finalmente vote o relatório pela admissibilidade do processo de cassação do mandato de Cunha, marcada para 14h.

Em repudio à decisão anunciada por Cunha, o líder do PT, Siba machado (AC) deixou a reunião de líderes. Segundo ele, o processo começa contaminado. Na semana passada, diz Sibá, a sessão tinha sido marcada para hoje e o combinado foi de que os líderes fariam as indicações. 

— Isso arrebenta qualquer relação, não é razoável dentro do campo democrático. Ele está mudando os prazos e permitindo a formação de chapa alternativa, isso pode fomentar a briga interna nas bancadas. Discordo disso é não vou assistir e assinar isso — disse Sibá ao deixar a reunião:

— Isso contamina o processo. Vou discutir e ver o que fazer. Estão fazendo isso para criar problema. Temos que conversar tudo de novo. Temos uma guerra e vamos para ela de qualquer jeito. Mas não vou concordar com isso.

CONSELHO DE ÉTICA
Caso a instalação ocorra de fato amanhã, isso pode inviabilizar a votação no Conselho de Ética e adiar, mais uma vez, uma decisão sobre o processo contra Cunha. Há ao menos três semanas aliados do presidente da Câmara conseguem, com manobras, protelar a análise do relatório no colegiado.

Além de ajudar Cunha, defensores do impeachment se posicionaram favoravelmente ao adiamento por outros motivos. Acreditam que conseguirão, até lá, construir um consenso sobre a presidência e a relatoria na comissão especial para que sejam representantes com posicionamento mais "independente", que não sejam deputados automaticamente alinhados ao Palácio do Planalto.

Além disso, o grupo dentro do PMDB que é contrário à presidente Dilma Rousseff está articulando a construção de uma chapa alternativa para disputar as vagas a que o partido tem direito dentro da comissão do impeachment. A ideia é evitar que os nomes indicados pelo partido sejam todos alinhados com o Planalto. Isso poderia provocar uma reviravolta na contagem de apoios do Palácio do Planalto.

— Se for uma chapa branca, vamos para a guerra — explicou Osmar Terra (RS).

O Globo

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