Segundo o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, a Polícia Federal (PF) ainda não colheu depoimentos dos tripulantes dos três navios suspeitos. Também não conseguiu quebrar o sigilo de redes sociais dos tripulantes do navio Boubolina, um dos suspeitos, inclusive o comandante e o chefe de máquinas.
Em agosto de 2020, um ano depois do início do derramamento, a Marinha enviou à PF e ao Ministério Público Federal um inquérito administrativo. Essa apuração militar não indicou culpados ou a origem do desastre ambiental. Os três principais navios suspeitos apontados pela Marinha seguem os mesmos: Boubolina, VL Nichioh (que mudou o nome para City of Tokyo), e Amore Mio (que mudou o nome para Godam).
A Marinha aguarda há quase dois anos por uma resposta de autoridades marítimas estrangeiras. Em dezembro de 2019, a Força solicitou informações por cartas a autoridades das Ilhas Marshall, na Oceania, e da Libéria, na África. Em setembro do ano passado, novas cartas foram enviadas, mas novamente sem resultados.
As explicações de Braga Netto atenderam a um pedido de informações do deputado João Daniel, do PT de Sergipe.
AgoraRN
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