Natal foi a capital brasileira
com a segunda maior alta no preço da cesta básica em outubro. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (4)
pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos
(Dieese), que pesquisou o custo dos produtos em 18 cidades. A maior alta do
Brasil aconteceu em Brasília, onde o preço variou 2,10%.
Apesar da variação de 0,97%,
Natal tem o segundo menor custo médio da cesta básica. O conjunto dos 13
produtos sai por R$ 285,47. O valor só é menor em Aracaju, onde é possível
comprar a cesta básica por R$ 282,87. A capital com maior custo da cesta básica foi São Paulo, onde os 13
produtos juntos tiveram um valor médio de R$ 382,13.
O produto que teve maior
variação de preço foi o tomate, que subiu 8,48% em Natal. Já o preço do açúcar
variou 3,68%. Em contrapartida, o preço da banana caiu 2,38%. Os valores da
carne e leite também sofreram queda.
No acumulado do ano, a cesta
básica aumentou 7,61% em Natal. A maior alta nos 10 meses do ano aconteceu em
Acaraju, onde o valor subiu 21,5%.
Salário mínimo deveria ser de
R$ 3.240
Com base no total apurado para
a cesta mais cara, a de São Paulo, e levando em consideração a determinação
constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para
suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia,
saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Com base nisso, o Dieese
estima que em outubro de 2015 o salário mínimo necessário para a manutenção de
uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.210,28, ou 4,07 vezes o
mínimo de R$ 788,00.
No mês anterior, o mínimo
necessário correspondeu a R$ 3.240,27, ou 4,11 vezes o piso vigente. Em outubro
de 2014, o valor necessário para atender às despesas de uma família era de R$
2.967,07, ou 4,10 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724,00).
G1 RN
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