A presidenta Dilma Rousseff
disse hoje (5) que o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus
Zika, relacionado a casos de microcefalia em 16 estados brasileiros, é a
principal medida para lidar com o problema e requer uma grande mobilização da
sociedade em todo o Brasil.
“É importante que a sociedade perceba que esta
é uma ação de guerra contra o mosquito, não é um dia nacional. A ação precisa
ser cotidiana e permanente, até que a gente chegue à vacina contra o Zika”,
disse. “A sociedade tem que se mobilizar para acabar com todos os processos que
levam à água parada. O combate é contra a reprodução do mosquito, que precisa
de água parada e temperatura elevada para procriar. ”
As declarações foram feitas no
Recife logo após reunião com os ministros da Saúde, Marcelo Castro, da
Integração Nacional, Gilberto Occhi, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, Armando Monteiro, além do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e prefeitos
de municípios nordestinos afetados pelo grande aumento de casos de
microcefalia.
A presidenta enfatizou que o
Brasil é o primeiro país a ter que lidar com o problema e que o governo vai
incentivar pesquisas em busca da imunização. “Não é algo que tenha uma
literatura e uma experiência internacional. Há estudos da Organização Mundial da
Saúde, mas somos o grande e primeiro caso. Por isso, a dedicação de todos os
pesquisadores vai ser muito importante”, disse.
Dilma apontou ainda a
necessidade de tratar as pessoas que tiveram a doença e informá-las sobre os
riscos que do vírus Zika. “Também vamos aumentar os exames de tomografia e de
sangue para termos clareza de fato sobre a relação entre o vírus Zika e a
microcefalia”, disse.
A presidenta também informou
que haverá uma reunião com todos os governadores e as associações de prefeitos
em Brasília, na próxima terça-feira (8), para tratar da questão e articular
medidas nacionais.
Agência Brasil
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