
De acordo com a Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel), a queda do número de celulares é
consequência da redução da tarifa de interconexão, que é o valor cobrado entre
empresas fixas e móveis para a realização das ligações, e do valor de
remuneração de uso de rede, praticado entre as operadoras de celulares. “Com
preços menores das ligações de uma empresa para a outra, os consumidores
cancelaram os chips de diferentes prestadores. A desaceleração econômica também
contribuiu para encolhimento da base de acessos móveis”, explica a Anatel.
Segundo especialistas, além da
redução no valor das ligações, a queda no número de celulares no país pode ser
explicada pela mudança na forma de comunicação dos brasileiros, que estão
deixando de usar o telefone para falar e usando mais aplicativos de troca de
mensagens.
A queda maior no número de
linhas foi registrada na modalidade pré-paga. Nos últimos 12 meses, os acessos
pré-pagos sofreram queda de 10,88%, redução de 20,00 milhões de linhas móveis.
Já os pós-pagos tiveram um aumento de 6,17 milhões de linhas (8,41%).
No ano passado, foi registrada
uma queda de 13,7 milhões linhas de telefonia móvel, o que representa um
decréscimo de 5,33% no número de linhas ativas em relação a 2015.
Agência Brasil
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