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Manchas de óleo em Tabatinga,
no litoral sul potiguar (arquivo) — Foto: Prefeitura de Nísia Floresta
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Uma praia do Rio Grande do
Norte continua recebendo óleo cinco meses após os primeiros aparecimentos de
manchas que atingiram mais de mil praias do litoral das regiões Nordeste e
Sudeste. Os vestígios são encontrados em Tabatinga, em Nísia Floresta, Litoral
Sul potiguar. As informações são do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e
Meio Ambiente (Idema).
De acordo com o órgão, 34
toneladas do material foram recolhidas desde os primeiros aparecimentos de
mancha, no final de agosto do ano passado. A situação já é considerada
normalizada e os órgãos do estado agora se concentram na contabilização dos
prejuízos ambientais e financeiros.
Ao todo, as manchas de óleo
atingiram 34 praias, espalhadas por 14 municípios potiguares. De acordo com o
Idema, o estado foi um dos menos atingidos.
"Todas as praias foram
limpas ainda no auge da crise, no meses de outubro e novembro. A exceção é o
município de Nísia Floresta, em razão da sua geografia ter a presença de
mangues e pedras a beira-mar, o que fixou resíduos oleosos na região",
informou o Idema. "Atualmente, a única praia que ainda tem resquícios da
presença de óleo é a praia de Tabatinga, no município de Nísia Floresta.
Pequenas pelotas aparecem na região".
Ainda segundo o órgão, a
limpeza do local continua sendo realizada pela Marinha do Brasil e pela
Prefeitura de Nísia Floresta.
Um Grupo de Avaliação e
Acompanhamento (GAA) montado com representantes de municípios, estado e de
órgãos federais articulou com a iniciativa privada a logística de transporte e
recepção do material coletado pelas prefeituras. A fábrica Cimentos Mizu, localizada
em Baraúna, na região Oeste, passou a receber o óleo, que será usado como
combustível.
G1RN
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