Dois satélites antigos e já
desativados podem colidir na órbita terrestre sobre o território dos Estados
Unidos nesta quarta-feira (29). O alerta foi dado pela LeoLabs, empresa
especializada no rastreamento de detritos espaciais, por meio de postagem em
seu perfil oficial no Twitter.
De acordo com a companhia, os
objetos que podem ser envolvidos na colisão são o satélite IRAS, lançado em
1983, que carrega um telescópio, e o GGSE-4, um satélite experimental dos EUA
que está no espaço há ainda mais tempo, desde 1967.
Conforme a LeoLabs, os dados
de monitoramento mais recentes mostram que os dois equipamentos vão se cruzar
por volta das 23h39:35 do dia 29 de janeiro, passando a uma distância de 15 a
30 metros um do outro, a uma velocidade de 14 km/s, sobre a cidade de Pittsburgh,
no estado da Pensilvânia.
Ainda segundo a companhia, a
chance de colisão entre os satélites é de “1 em 100”, por causa do tamanho
combinado dos dois objetos e também da impossibilidade de efetuar manobras
evasivas, uma vez que ambos já estão fora de operação há algum tempo.
Sem riscos para a população
Não há nenhum risco para as
pessoas no solo caso ocorra a colisão entre os dois objetos na órbita
terrestre, conforme explica o site ScienceAlert. Em um eventual encontro, o
satélite mais antigo, que pesa apenas 4,5 kg, seria completamente destruído
pelo IRAS, cuja massa é superior a 1 tonelada.
A colisão produziria uma
enorme nuvem de detritos espaciais e quaisquer deles que viessem em direção à
Terra seriam queimados ao entrar na atmosfera, possivelmente nem chegando ao
solo, segundo a publicação.
Mas se não há riscos para a
população, o mesmo não dá para dizer de outros satélites e equipamentos
espaciais, que podem ser atingidos e danificados por esses pequenos pedaços
produzidos pelo impacto.
TecMundo
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