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quarta-feira, 15 de março de 2023

'Clima ainda é preocupante', diz governadora do RN sobre ataques

Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), disse que "o clima ainda é preocupante" no Rio Grande do Norte. A fala foi feita em um pronunciamento à imprensa nesta quarta-feira (15). O estado é alvo de ataque há dois dias, segundo o governo, em reação de presos que pedem revisão de políticas da administração penitenciária.

  

"O clima ainda é preocupante, merece toda atenção, mas a atuação das nossas forças de segurança já têm trazido resultado, com uma redução de 60% nos ataques, comparando da segunda até esta quarta pela manhã. Tivemos cerca de 27 ataques, no geral, só que dessa terça para quarta houve uma redução porque foi contabilizado até o momento 10 ataques hoje", disse.

 

Fátima ainda declarou que o estado contabiliza 27 ataques criminosos a prédios públicos e veículos desde a madrugada de terça-feira (14). O número, no entanto, é menor que o de cidades onde crimes foram registrados.

Fátima ainda afirmou que as equipes da Força Nacional que chegaram ao estado na madrugada desta quarta-feira (15) começam a atuar nas ruas durante a tarde e disse que o estado também contará com apoio de militares e viaturas das forças de segurança da Paraíba e do Ceará.

 

De acordo com a governadora, a Força Nacional atuará em Natal, cidades da região metropolitana da capital, e Mossoró, na região Oeste.

 

A governadora também atribuiu a redução de casos anunciada a 31 prisões registradas até o início da tarde desta quarta-feira (15). Fátima também afirmou que se reuniu com empresários do transporte coletivo para garantir a retomada dos serviços em Natal e região metropolitana a partir das 15h.

 

"O estado está firme, trabalhando. Nós não vamos de maneira nenhuma recuar no que diz respeito a todas as medidas que o estado tem adotado e continuará adotando, respeitando inclusive a lei de execução penal para trazer a normalidade para a vida do povo do Rio Grande do Norte", disse.

 

A governadora ainda respondeu perguntas sobre inspeções do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), em novembro de 2022, que encontraram situações como marmitas com comida estragada, presos em tratamento inicial de tuberculose usados como vetor de contaminação, reclusão por mais de trinta dias em celas de castigo, além de torturas físicas e psicológicas em presídios do RN.

 

Pela manhã, o secretário de segurança do RN, Francisco Araújo, afirmou que os ataques foram motivados por exigências de "regalias" de presos do sistema penitenciário do estado. Familiares de presos fizeram um protesto e fecharam a BR-101, na capital potiguar.

 

"Nosso governo jamais compactuará com nenhuma medida de arbítrio. Jamais. Portanto essas denúncias serão investigadas pelo próprio governo. Temos feito um esforço grande aqui no sentido de avançar nos projetos de ressocialização na área de educação, na preparação para o trabalho. O que será feito é uma investigação profunda para saber isso procede", declarou a governadora.


G1RN

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