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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

2019 fechou década mais quente já registrada no mundo – e só vai piorar


Para quem duvida das mudanças climáticas, alguns dados assustadores deste fim de ano reforçam os alertas feitos há tempos pelos cientistas. O ano de 2019 teve cinco meses consecutivos de recordes de temperatura batidos no mundo e encerra também a década mais quente já registrada desde que os dados são monitorados, a partir de 1850.

A gelada Rússia, acostumada a passar réveillons sob altas camadas de neve, está experimentando o inverno mais quente jamais visto, com “amenos” 5,4°C em meados de dezembro. Isso significa 10°C a mais do que a média histórica para o período. Moscou chegou a recorrer a neve artificial para manter o imaginário do Natal na cidade.

A Organização Meteorológica Mundial adverte que, de janeiro a outubro, a temperatura média global foi 1,1°C mais alta do que no período pré-industrial. “Desde os anos 1980, cada década foi mais quente do que a precedente”, alertou a entidade ligada à ONU.

A pergunta que fica é: existe alguma chance de essa tendência se reverter? A RFI questionou um dos maiores especialistas do Brasil em mudanças climáticas, Luiz Gylvan Meira Filho, ex-vice-presidente do IPCC (painel internacional da ONU sobre a questão) e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP.

“Não, esse fenômeno não é cíclico. Ele não vai para um lado ou para o outro: ele vai só para um sentido, porque o acúmulo do gás carbônico e outros gases de efeito estufa na atmosfera segue regras bastante conhecidas. Uma vez depositados, esses gases levam um tempo relativamente longo para sair da atmosfera”, explica. “Portanto, não vai esfriar.”

Gylvan lembra que o CO2 pode se deslocar parcialmente para o oceano e para a biosfera terrestre, mas a maior parte fica na atmosfera, de onde acentua o aquecimento global. Além disso, o calor absorvido pelos oceanos permanece no fundo do mar, em outro fenômeno que também é irreversível.

RF1 e G1
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