O Google está se desfazendo da
Motorola para a Lenovo por US$ 2,91 bilhões, mas as patentes ficam. A
informação mais recente diz que as partes mais interessantes da empresa que
produziu o Moto X e Moto G permanecerá sob controle do Google, como o celular
modular e a tatuagem de segurança.
O grupo responsável pelo
desenvolvimento destes projetos, chamado Advanced Technology and Projects
(Grupo de Tecnologia e Projetos Avançados), liderado pela ex-diretora da Darpa
(Agência de Projetos de Pesquisa Avançadas para Defesa dos EUA) Regina Dugan.
De acordo com o The Verge, que
contatou fontes ligadas ao assunto, a equipe se unirá ao time de
desenvolvimento do Android, e Dugan se reportará a Sundar Pichai, chefe da
divisão de Android, apesar de ter um papel independente.
O projeto "Ara",
como era conhecido, é um dos mais interessantes desenvolvidos pela Motorola,
que previa um conceito semelhante aos Phonebloks. Trata-se de um aparelho que pode
ser montado e desmontado livremente, com peças intercambiáveis, encaixadas na
traseira do celular. Por exemplo: se o usuário preferir mais bateria, em vez de
uma câmera, ele pode encaixar uma peça com bateria maior e deixar de lado a
câmera; para mais processamento, basta encaixar um processador melhor e
abandonar talvez um pouco de armazenamento.
Com o poder do Google, o
projeto Ara poderia ser acelerado e ampliado. Isso também pode acontecer com a
tatuagem-senha que a Motorola desenvolvia, juntamente com outros sensores
biotecnológicos.
As patentes do grupo
permanecerão em poder do Google, mas a Lenovo terá uma licença para poder
utilizá-las.
Olhar Digital
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