O deputado federal (e aliado
histórico), João Maia, do PR, cobrou e o PMDB, ao que parece, atendeu. Neste
veraneio, o partido quer viabilizar o nome do empresário Fernando Bezerra para
o Governo do Estado e já começa neste final de semana a por o plano em prática.
Neste sábado, por exemplo, o
partido se reuniu em Jacumã para discutir os próximos passos do trabalho. A
necessidade é, primeiro, mostrar que Bezerra é viável dentro do partido para,
depois, lançá-lo oficialmente. Uma etapa depende, diretamente, da outra.
Isso porque o nome de Fernando
Bezerra não é unanimidade dentro da sigla. Alguns têm desconfiança dele pelo
período que ficou afastado da política e o “espaço” perdido, sobretudo, diante
de uma disputa contra a ex-governadora Wilma de Faria, do PSB, que cresce nas
pesquisas de intenção de voto. Para esses, o PMDB, por meio de Henrique Eduardo
Alves, estaria trabalhando para convencer Wilma a ser candidata ao Senado,
apoiando o nome de Fernando Bezerra para o Governo.
Agora, a situação que o PMDB
passa é outra. Fernando Bezerra estaria interessado na disputa. Alias, mais que
isso: entusiasmado. Na coluna Radar On-line, da Veja, assinada pelo jornalista
Lauro Jardim, conta-se que, em Jacumã (onde Henrique e Bezerra têm casas),
“entre um brinde e outro durante a festa da virada de ano, na casa de Bezerra,
Henrique Alves (presidente da Câmara dos Deputados e líder estadual do PMDB)
ouviu do anfitrião que não falta-lhe entusiasmo para concorrer à cadeira”,
escreveu o jornalista.
Entre os críticos internos do
PMDB está o prefeito de Caicó, Roberto Germano. Nesta semana, o gestor afirmou
que o partido “pecou por não ter lançado logo uma candidatura ao governo do
estado, não ter definido um nome e ter preparado um nome para ser candidato a
governador.
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