O sequestro de Fábio Porcino
ocorreu em plena luz do dia 10 de junho, em uma loj
a que pertence à família, em
Mossoró. Criminosos disfarçados com roupas que indicariam que eles eram da
Polícia Federal adentraram a loja e levaram o empresário. A polícia foi
acionada poucos minutos após o rapto, mas não conseguiu impedir que o jovem
fosse levado para uma fazenda no interior do Ceará. No dia 14, no entanto, a
Polícia Civil estourou o cativeiro na área rural de Canindé, no Ceará. Na ação
foram presos José Carlos Anastácio Leitão e Rivelino Raquel Filho. O líder da
quadrilha, o cearense José Wilson Trajano de Freitas, foi preso no dia 19 de
junho, em Macapá/AP.
Na sentença assinada pelo juiz
da 3ª Vara Criminal de Mossoró, Cláudio Mendes Júnior, ficaram definidas as
funções de cada um dos três condenados. Enquanto José Wilson foi considerado o
mentor e organizar da ação, José Carlos Anastácio foi indicado como o
responsável pela manutenção do cativeiro, enquanto Rivelino Raquel foi
condenado por fazer a guarda do cativeiro com armamento ilegal, sendo o único
condenado por porte ilegal de uso restrito.
Por liderar o grupo, José
Wilson foi condenado a 16 anos de prisão, enquanto José Carlos Anastácio foi
condenado a 13 anos e seis meses. Rivelino Raquel, que fazia a guarda do
cativeiro, foi condenado a 17 anos de prisão, sendo 13 anos e seis meses pela
extorsão mediante sequestro e 3 anos e seis meses pela posse da arma. Todos vão
cumprir a pena inicialmente em regime fechado. Porém, tanto Ministério Público
quanto a defesa dos condenados já recorreram da decisão.
Além da participação dos três
réus, a Justiça ainda vai tratar sobre a participação do acusado Ezequiel Serafim
Leitão. O réu foi citado por edital e não compareceu às audiências nem
constituiu defensor. Por isso, ele teve o processo e o curso do prazo
prescricional suspensos, sendo considerado foragido da Justiça.
Tribuna do Norte
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