O ministro da Secretaria-Geral
da Presidência da República, Jorge de Oliveira Francisco, anunciou na noite
desta sexta-feira (17/01/2020), em sua conta no Twitter, que o presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) sancionou integralmente o Orçamento de 2020 – inclusive
o chamado “fundão eleitoral”, que prevê o gasto de R$ 2 bilhões para financiar
as campanhas dos candidatos nas eleições municipais de outubro.
O fundo de financiamento
público das eleições foi um dos pontos mais polêmicos da discussão orçamentária
para este ano. O governo enviou a proposta prevendo R$ 2 bilhões para bancar o
pleito. O Congresso chegou a sinalizar que aprovaria um aumento deste valor
para R$ 3,8 bilhões. Bolsonaro então começou a rejeitar não só a elevação da
soma proposta pelo próprio governo federal como o próprio fundo. Chegou a
indicar que vetaria integralmente o trecho do orçamento com o fundão.
O PR @jairbolsonaro sancionou integralmente a LOA-2020, que estima a receita e fixa as despesas da União para o corrente ano, dentro da meta prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias.— Jorge de Oliveira Francisco (@jorgeofco) 18 de janeiro de 2020
A ideia provocou imediata
reação dos parlamentares. O presidente começou a alegar que corria risco de
sofrer um processo de impeachment para preparar o terreno da sanção do fundo
eleitoral, algo repudiado fortemente na redes sociais por internautas
identificados com o bolsonarismo.
Metrópoles
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