Estive visitando o litoral do
RN, nesse início de ano.
É incrível a beleza que temos
a nossa porta, e nem sempre valorizamos.
Mas certamente quem vai à
praias como Tibáu do Sul, Barra de Cunhaú e Barra de Maxaranguape vai ficar
encantado com as belezas naturas da nossa terra.
No entanto, uma das praias que
mais me chamou a atenção nessa minha pequena excursão, sem dúvidas foi a Praia
de Pipa, que alguém acertadamente chamou de “Piparaíso”.
Se Pipa não é o paraíso, é uma
sucursal do mesmo, em pleno planeta Terra.
A medida que você se mistura a
efervescência de povos, culturas e classes sociais, você entende que ali não
interessam algumas questões mundanas, como posses e posição social.
Logo você está nas praias de
Pipa, que parecem lhe atrair, lhe subjugar, lhe seduzir, com juras de amor e de
imortalidade.
A cidade é praia e paraíso, é
imensidão e é o encontro do céu com o mar, da natureza com o olhar.
Pipa é dualidade, é dia,
verão, calor, aconchego, abraços amassos e muito mais.
Ali o infinito abraça o nosso
corpo em contato com o mar, e quando a noite chega, o brilho dos olhos se
mistura com o pulsar da luz das estrelas.
Alguns costumam afirmar que
tudo mergulha numa outra dimensão quando a noite cai, e num turbilhão de luzes,
cores, sabores, emoções e sensações, o visitante acaba se entregando a corrente
etérea, imaginária, que emana das areias e do mar e envolve a todos numa
singular jornada de prazeres.
Quem foi uma vez a “Piparaíso”
certamente vai voltar.
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