Segundo o promotor, Longo foi
denunciado também por ocultação de cadáver. Natália, na opinião dele, foi
omissa e colaborou para o crime. No inquérito policial sobre o caso, a mãe de
Joaquim não foi indiciada pelo delegado Paulo Henrique Martins de Castro. Além
da denúncia, Nicolino pediu à Justiça também que o casal fique preso
preventivamente até o julgamento do crime.
- Ela é penalmente
responsável, por omissão. Permitiu que o crime ocorresse – diz o promotor.
- Endossei o pedido de prisão
preventiva feito pelo delegado à Justiça em relação ao Guilherme. E acredito
que a prisão de ambos é necessária para conveniência da instrução criminal e
garantia da ordem pública – acrescenta.
O promotor espera que a
Justiça decida sobre o pedido das prisões até esta sexta-feira. Em relação à
aceitação ou não da denúncia, isso só deve ocorrer na próxima semana, em razão
do recesso judiciário.
Ambos, Polícia Civil e
Promotoria, creem que Longo matou o menino Joaquim, que era diabético, com uma
superdosagem de insulina.
O padrasto está preso na
Delegacia Seccional de Barretos desde o início das investigações. Já a mãe do
menino, Natália, ficou presa durante 31 dias na Cadeia Feminina de Franca,
interior de SP, e foi solta no dia 11 de dezembro, após vencer o prazo do
primeiro pedido da Polícia Civil de prisão temporária por trinta dias.
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