A Polícia
Federal alcançou recorde histórico de apreensão de cocaína, de maconha e de
bens de grandes organizações criminosas especializadas em tráfico de drogas. Em
2013, foram apreendidas mais de 256 toneladas de drogas: 35,7 toneladas de
cocaína e 220,7 toneladas de maconha. Além disso, foram apreendidos R$ 80,1
milhões em bens. Os dados contabilizado
s são de operações ocorridas até 10 de
dezembro de 2013.
De acordo com o Diretor Geral
da PF, Leandro Daiello Coimbra, o aumento das apreensões de drogas no ano
passado está relacionado à desarticulação de grandes organizações criminosas
especializadas em tráfico de drogas e à maior presença da instituição nas
fronteiras; duas iniciativas priorizadas pelo Governo Federal, através dos
programas "Crack É Possível Vencer" e a "Plano Estratégico de
Fronteiras".
“Ao tentar estrangular as
grandes organizações, aumentamos não só a apreensão de drogas, como de bens
apreendidos. Atingimos os bolsos desses grandes tubarões e apreendemos um
volume recorde, mais de seis vezes o que havíamos confiscado em 2010. Outro
recorde histórico”, afirmou o diretor.
O diretor ainda ressalta que o
órgão vem melhorando seu desempenho nos últimos anos. “Embora não avaliem, como
um todo, a eficiência da Polícia Federal, nossos índices internos de desempenho
mostram que há uma aumento expressivo das operações, que saltaram de 218, em
2008, para 289, no ano passado. São operações de combate à corrupção e desvio
de recurso públicos, dentre outras”
“É importante destacar que vem
ocorrendo a redução de inquéritos, que é a meta da Polícia Federal. Desde 2009
realizamos mutirões para concluir as investigações em curso, e os inquéritos
caíram de 160 mil para 110 mil no período.”, assinalou. Segundo o diretor, apesar da redução dos inquéritos,
o número de indiciamentos mantém-se em um patamar elevado, tendo atingido 48
mil no ano passado.
Em 2011, as apreensões de cocaína totalizaram
24,4 toneladas. No ano seguinte, em 2012, caíram para 19,8 milhões. No caso da
maconha, as apreensões passaram de 174,1 toneladas em 2011 para 111,2 toneladas
em 2012, antes de atingirem o volume histórico do ano passado. As apreensões de
bens saltaram de R$ 48 milhões para R$ 80,1 entre 2011 e 2013.
De fato.
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